quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mad Men - 2a Temporada

O iPod supercarregado para o feriado levou para Minas os 4 últimos episódios da 2ª temporada de Mad Men. Vão os comentários episódio por episódio, só porque tô treinando para mais uma empreitada (porque eu não tenho atividades o suficiente, sabe?)
Ah sim, tem spoilers para quem não viu esses episódios, mas quem se importa? Quase ninguém vê essa série mesmo...

2x10 e 2x11:
Com participação do Mr. Sheffield ("The Nanny"), um "golpe de estado" orquestrado pelo Paul Young, digo, Duck Phillips, se desenha, enquanto Peggy segue ganhando destaque profissional. Betty se reconhece na posição de separada e vai desabafar justamente com a divorciada que humilhou no começo da temporada. E no fim das contas, ela não traiu Don nem com o cara do ar condicionado, nem com o cara do cavalo, portanto Mad Men continua sendo a série em que nada acontece. Mas ainda assim ela ganha todos os prêmios graças à perfeita reconstituição dos anos 60, uma época em que o piloto apagava os avisos de "não fumar" e todos os passageiros acendiam seus cigarros.
Mas aí o Don termina o episódio marcando encontro com alguém e dizendo que se chama Dick Whitman e me deixa intrigado para o próximo episódio (eu disse intrigado, não exatamente ansioso).

2x12:
Don continua em sua viagem - ou devo dizer crise de meia idade - agora visitando a verdadeira e original Mrs. Draper, com quem ele conseguiu construir uma relação curiosa ao longo do tempo. Mais flashbacks mostrando a complexidade deste personagem e, no fim, uma ressurreição simbolizada pelo banho de mar.
Mas essa egotrip não me compra. Para mim, a personagem da série sempre foi e continua sendo Peggy Olson, que tem a missão de mostrar a dificuldade de uma mulher em ascender profissionalmente numa corporação dominada pelo machismo característico dos anos 60. Ainda não foi desta vez que Peggy revelou a Pete a história do bebê (a cena mais aguardada da temporada ficou mesmo para o finale). O crescimento de Peggy se mostra não apenas no culhão que ela teve para pedir a sala, mas também na ironia que ela já é capaz de fazer: "é, estou dormindo com Don".
Num episódio ainda dominado pela história da fusão (zzzzz...), a cena mais tocante foi Betty contando para a filha sobre a separação.

2x13 - Season Finale:
Ok, é fácil demais fazer um final de temporada excelente quando só se enrola durante 12 episódios e guarda-se toda a ação para o último, mas ainda assim... não vamos tirar o mérito.
Finalmente Betty deu o troco em Don e anunciou a gravidez, abrindo caminho para a reconciliação, agora que o placar está empatado.
Finalmente concluiu-se a fusão e Don deu seu showzinho, deixando o Paul Young em maus lençóis com o Mr. Sheffield. Eu no lugar do Don, faria o mesmo, ainda mais já tendo embolsado meio milhão de dólares numa época em que o carro do ano custava 6500. "Eu não tenho contrato" lá em casa foi seguida por um "iaaaaaaaaaaaaauuu".
Obviamente a cena do episódio foi dela: Peggy. Seguindo o conselho do padre e encontrando novamente a paz com Deus e consigo, Peggy aproveitou a confissão de Pete e mandou na lata: "You got me pregnant, I had your baby and I gave it away". Um trecho da cena chegou a aparecer no Emmy, mas naquela época (há 2 meses) não significava muito para mim, já que eu ainda estava na 1ª temporada e a Peggy nem estava gorda ainda.
Com todos esses desfechos, perdem um pouco de importância a caracterização da Guerra Fria, a relação dos EUA com Cuba, o discurso do Kennedy etc. Bom, para quem curte história norte-americana, ainda é legal, vai lá...
A reação do Pete fica para a 3ª temporada, já em exibição nos EUA desde agosto deste ano.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Esportes no Feriadão

Férias, feriadão, tudo ao mesmo tempo agora. Fiz mais uma de minhas viagens para o interior de Minas, para ver família e passar 3 dias num lugar onde o tempo anda mais devagar. 3 dias sem internet (uma olhadinha no twitter na casa do meu primo não conta) e um milhão de coisas para comentar (maldita era da informação).

Primeiro tópico: esportes.

Escrito no sábado:
Tem um pedacinho de Rio na cidade do meu pai. Metade da população reunida no bar, com camisas do Flamengo, pulando e quase quebrando tudo de tanta felicidade a cada pênalti que o Bruno pegava - e na hora do gol também. Flamengo no G4, é hora de secar Cruzeiro, Atlético MG (oops, tô em Minas, uai) e Inter, o que significa torcer para Botafogo e Fluminense. Para mim não é um problema, mas não deixa de ser uma ironia amarga para muitos.

Domingo de manhã:
1º GP de F1 nos Emirados Árabes. Construção imponente, show de luzes, meia corrida de dia, meia de noite... E sim, a estrutura montada foi a principal atração, porque o circuito não tem pontos de ultrapassagem e a corrida foi muito, mas muito morna. Aliás, foi monótona mesmo, ainda mais que desde o início Rubinho mostrou que nem adiantava tocer pelo vice-campeonato - bom, talvez desde o treino de sábado que eu não vi...

Domingo de noite:
Funcionou bastante bem a torcida contra: Palmeiras empatou e ficou a apenas 4; Botafogo fez sua parte contra o Inter; Flu fez sua parte contra o Cruzeiro. Só mesmo o Galo se deu bem, mas o Mengão se sustentou no G4!
Custei a descobrir todos os resultados, tive que fazer igual aos tempos de outrora e esperar os gols do Fantástico.

Em tempo:
Conta como esporte falar do salto em altura do Dinho Ouro Preto, que resolveu brincar de Steven Tyler e cair do palco? Não, né?