sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Eu Te Amo, Cara

A Ferna e o Romulo me indicaram esse filme, dizendo que era a minha cara porque o personagem do Paul Rudd é um "girlfriend kind of guy", ou seja, o cara que tem mais amiga mulher do que amigo homem. Mas assim... tipo... eu sei quem vão ser os meus padrinhos quando (se) eu casar. Não me identifiquei muito com o personagem não.

Bom, falta de identidade à parte, a história do filme é bem bobinha. O cara resolve casar, não tem um amigão homem pra ser o "best man" dele e aí resolver sair em busca de um amigo. Aí ele encontra um cara, eles ficam amigos, a amizade cresce, o novo amigo passa um pouco dos limites e se mete demais na vida do cara, até que o cara briga com a noiva. Aí ele volta com a noiva e briga com o novo amigo, mas fica sentindo falta dele. Aí a noiva liga pro novo amigo, o novo amigo aparece no casamento, assume o lugar de best man e vira amigo do cara de novo. The End.

Bobinho, né? É.

Salvam-se algumas cenas, alguns dos potenciais melhores amigos são engraçados, mas o filme gerou vários momentos de "awkward silence", tipo, quando o personagem faz uma piada e fica um tempo parado que é pra plateia rir. Só que aí a plateia não ri e fica um silêncio constrangedor. Então, foram vários akward silences entre mim e minha TV.

O filme é bastante previsível também. O resultado do outdoor, por exemplo: óbvio que a estratégia do novo amigo ia dar certo e o cara ia conseguir fechar a venda da casa do Hulk. Óbvio que eles iam voltar a ser amigos no final... Montes de óbvios... Só a participação do Rush não foi óbvia.

Bom, pra preencher a solitária noite de sexta vale. Mas se tiver qualquer outra coisa pra fazer, não se prenda.

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