sábado, 14 de fevereiro de 2009

This Place Is Death

Eu poderia escrever sobre algo além de Lost.

Mas aí escreveria sobre o trabalho que anda estressante demais, demais like old times, like old company. Seria sobre a minha infelicidade com meu próprio estilo gerencial. Em resumo, digamos que eu não gostaria de trabalhar para mim, acho que é suficiente.

Ou então escreveria sobre as notícias escrotas desta sexta-feira: uma amiga doente, o pai da outra mais doente, uma outra desempregada. Ok, ok, teve um bom almoço de reencontro, mas foi só.

Também poderia escrever sobre o reparo da semana aqui em casa. Sempre rola um acúmulo de água na minha cozinha quando há tempestades, mesmo com a janela fechada, por causa de um problema de colocação da janela na época da construção (e claro porque o contrapiso da cozinha também é um cu foi mal feito). Aí veio um camarada, tirou a janela do lugar, colocou a pedra, recolocou a janela com uma inclinação imperceptível de 10% que em teoria impede a água de entrar senão ele muda o nome dele para Condessa Maria Chiquinha. Aí obviamente no dia que dá a tempestade da semana, eu tinha deixado a janela da cozinha aberta. Em defesa da Condessa, tinha bem menos água do que eu esperava, nem precisei usar o rodo. Mas não foi dessa vez que eu comprovei a eficácia do reparo.

Também poderia escrever sobre o borracheiro, onde eu preciso ir amanhã, porque não consegui sair no horário um dia sequer esta semana. E o pneu deve estar mais ou menos em 13 neste momento. Reza aí pra eu conseguir chegar ao posto e não precisar acionar o seguro de novo.

Restaria o apartamento novo da minha mãe, mas isso ainda tá encruado. Sabe que tô começando a acreditar naquele lance de inferno astral nas proximidades do aniversário? Acho que eu tive isso ano passado também, mas eu nem posso consultar minha biografia virtual, porque a Globolog sumiu com meu blog, lembra?

Bom, então vamos às distrações da semana, que rendem histórias menos negativas, embora totalmente fictícias.

What About Brian está acabando - adoro ver vídeos no caminho de volta pra casa, já faz uns 3 dias que não enjôo lendo as legendas. Mas a Marjorie saiu de novo no episódio 213 e, segundo o imdb, não volta mais mesmo. Agora entendo porque o seriado acabou logo na 2a temporada. A história do triângulo Brian-Marjorie-Adam era a mais legal e foi sumariamente limada. Quem se importa com o Dave e a Deena naquele não-fode-não-sai-de-cima? Ou com a Bridget? Dane-se a Bridget. Eu quero a Marjorie!!! Bom, pelo menos esta etapa pós-Marjorie serviu para mostrar a Valerie depois do Barrados e a Vanessa antes do Gossip Girl. A Valerie até tem um papel interessante, mas a Vanessa é chata desde aquela época. E, claro, eu gosto da Marjorie, mas não tanto a ponto de começar a ver Chuck. E não é que o Adam veio parar em Damages? Cool.

Jack Bauer continua arrebentando. Mesmo sem o Tony e a Chloe, o 708 foi espetacular. E eu também dei um salto da cadeira quando o Primeiro-Damo tomou o tiro no final. Chata só aquela história da cunhada do coronel Sudoku (como diz a Claudia do Legendado) - forçada de barra só pra tirar o coronel do esconderijo, se não o Jack o mataria também e a temporada acabaria. Agora, eu quero saber quantos carros o Jack já roubou em todos esses anos de 24. Sempre tem um coitado passando depois de uma batida que se fode porque o Jack precisa de arrumar um novo carro naquela hora. Agora não sei se estou gostando muito desta experiência de ver 24 assim picotado com intervalo de 1 semana entre cada hora. Não sei se é porque vi as 5 primeiras temporadas em DVD, mas acho que funciona mais fazer uma super maratona.

Então me resta escrever sobre This Place Is Death, o 505 do Lost. Eita episódio intenso! Não sei o que foi mais empolgante... Teve a história da equipe da Rousseau, que ficou doente porque foi parar no esconderijo do monstro de fumaça (cool!). Teve o reencontro do Jin com a turma da ilha - e o abraço com o Sawyer, eu diria foi "fofo". Teve a morte da Charlotte - agora sim! - com a confirmação de que ela cresceu na ilha - como ficou claro no final da 4a temporada - sem beijo no coitado do Faraday e com aquela explicação maluca de que ele a alertou no passado para nunca voltar à ilha (sim, porque a proporção é de uma resposta para duas novas perguntas, sempre!). Teve o reencontro do Desmond com a Ms. Hawking, que é mesmo a mãe do Faraday. Teve Jacob se manifestando no corpo do pai do Jack, Locke com a fratura exposta bizarra, rodando a roda da fortuna (será que todos os clarões eram porque a roda tava sacodindo?).
Estranho, mas o Hurley nem fez falta.
Agora eu não tinha nenhuma dúvida de que haveria um novo clarão quando o Locke estivesse no meio da descida do poço. Nenhuma!

Pronto. Agora só devo as críticas do show do Elton John e do filme Benjamin Button. Porque eu devo, não pago, nego enquanto... aquele esquema de sempre.

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