Blog do Ferno - 3a Temporada
sábado, 12 de março de 2011
Requiem for a Blog (ou não)
Chacoalhada!
Com o advento do Twitter, manter um blog clássico ficou difícil. É hora de aceitar o fim ou reposicionar o produto. Decidi partir para uma nova fase blogueira e focar nos meus textos: contos, em sua maioria. Transferi tudo para o wordpress e vou TENTAR produzir histórias com mais frequência. Se dignas de divulgação, postá-las-ei por lá.
É isso. Atualizem seus links e entrem na minha cabeça.
Tchau.
MUDAMOS PARA http://fernocarneiro.wordpress.com
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Show da Fabricca
O show terá 2 ou 3 músicas de cada grupo. A Fabricca participa com Magalenha, What A Fool Believes e Like A Prayer, em versões produzidas apenas com nossas vozes... e nossos corpos.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Cachinhos
Enquanto nossos olhos travavam uma batalha imensa pela maior velocidade de queda de lágrimas, ela, munida de sua mais sincera vulnerabilidade, perguntou-me num sopro de voz: "Você vai ser meu novo pai?"
Minha primeira resposta ficou detida por um golpe de glote. Ah, como teria sido fácil contar-lhe a verdade que me sufocava desde que ela era nada mais que um sinal de positivo num teste de farmácia.
Mas apenas funguei, recompus-me e disse: "Ninguém pode tomar o lugar do seu pai, minha querida". E com a alma mais partida que cristal estilhaçado, deitei-a em meu colo e afaguei seus cachinhos, tão parecidos com os meus.
terça-feira, 29 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
Green Day
sábado, 12 de junho de 2010
Lençóis Maranhenses
sábado, 15 de maio de 2010
Tolerância Zero
1. Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na sua cama, com a luz apagada e te perguntam:
- Você tá dormindo?
- Não, to treinando pra morrer!
2. Quando a gente leva um aparelho eletrônico para a manutenção e o técnico pergunta:
- Ta com defeito?
- Não, é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear.
3. Quando está chovendo e percebem que você vai encarar a chuva, perguntam:
- Vai sair nessa chuva?
- Não, vou sair na próxima.
4. Quando você acaba de levantar, aí vem um idiota (sempre) e pergunta:
- Acordou?
- Não. Sou sonâmbulo!
5. Seu amigo liga para sua casa e pergunta:
- Onde você está?
- No Polo Norte! Um furacão levou a minha casa pra lá!
6. Você acaba de tomar banho e alguém pergunta: (BOA)
- Você tomou banho?
- Não, mergulhei no vaso sanitário!
7. Você tá na frente do elevador da garagem do seu prédio e chega um que pergunta:
- Vai subir?
- Não, não, to esperando meu apartamento descer pra me pegar.
8. O homem chega à casa da namorada com um enorme buquê de flores. Até que ela diz:
- Flores?
- Não! São cenouras.
9. Você está no banheiro quando alguém bate na porta e pergunta:
- Tem gente?
- Não! É o cocô que está falando!
10. Você chega ao banco com um cheque e pede pra trocar:
- Em dinheiro?
- Não, me dá tudo em clipes!
terça-feira, 11 de maio de 2010
A Síndrome dos Vinte e Tantos / Trinta e Poucos
Chamam-na de 'crise do quarto de vida'.
Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos.
Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc.
E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.
As multidões já não são 'tão divertidas'. E as vezes até lhe incomodam.
E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante.
Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você.
Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.
Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal. Ou, talvez, a noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor.
Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar. Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida.
Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido.
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.
Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer.
Suas opiniões se tornam mais fortes.
Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é.
Às vezes, você se sente genial e invencível, outras... Apenas com medo e confuso (a).
De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.
Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro... E com construir uma vida para você.
E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.
O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça... Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos...
domingo, 9 de maio de 2010
O Último Tango
sexta-feira, 30 de abril de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Coldplay
Isso sim é carnaval! Viva la vida!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Cranberries
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Ressaca do Globo de Ouro e o meu Framboesa
Melhor Série Drama:
- 24
- Fringe
- Grey's Anatomy
- Lost
- True Blood
Melhor Série Comédia:
- 30 Rock
- Glee
- Modern Family
- Party Down
- Trust Me (sim, foi cancelada, mas foi uma das melhores coisas de 2009!)
Melhor Ator (drama/comédia/principal/coadjuvante):
- David Duchovny (Californication)
- Hugh Laurie (House)
- John Hamm (Mad Men)
- John Noble (Fringe)
- Kiefer Sutherland (24)
- Michael Emerson (Lost)
- Terry O' Quinn (Lost)
- Ty Burrell (Modern Family)
Melhor Atriz (drama/comédia/principal/coadjuvante):
- Chandra Wilson (Grey's Anatomy)
- Edie Falco (Nurse Jackie)
- Elizabeth Moss (Mad Men)
- Glenn Close (Damages)
- Jane Lynch (Glee)
- Sandra Oh (Grey's Anatomy)
- Sofia Vergara (Modern Family)
- Toni Collette (United States Of Tara)
Melhor Ator/Atriz Infantil/Teen:
- Alexander Gould (Weeds)
- Angus T. Jones (Two And A Half Men)
- Ariel Winter (Modern Family)
- Keir Gilchrist (United States Of Tara)
- Madeleine Martin (Californication)
- Nolan Gould (Modern Family)
- Rico Rodriguez (Modern Family)
Obs.: Não vi a 4ª temporada de Dexter, nem coisas como Big Love, Entourage ou The Good Wife. Mas aposto que ainda vi mais do que os jurados do Globo de Ouro.
Seria legal pensar num "Framboesa de Ouro" para as piores coisas dos seriados no ano que passou:
Pior Série:
- Cougar Town
- Flash Forward
- Heroes
- Hung
- Mental
Pior Ator:
- Chris Vance (Mental)
- Dominic Monaghan (Flash Forward) (sorry, Charlie)
- Ed Westwick (Gossip Girl)
- Jack Davenport (Flash Forward)
- Sendhil Ramamurthy (Heroes)
Pior Atriz:
- Annalynne McCord (90210)
- Courteney Cox (Cougar Town) (sorry, Monica)
- Gabrielle Union (Flash Forward)
- Jessica Szohr (Gossip Girl)
- Mayara Walsh (Desperate Housewives)
domingo, 3 de janeiro de 2010
Avatar
Agora os bonecos azuis. Bom, crítica básica de filme normalmente envolve dizer que determinado ator ou atriz deu um show, arrebentou, merece todos os prêmios etc. Avatar não é esse tipo de produção. Sam, Sigourney, Michelle, Giovani etc cumprem seus papéis, mas o filme não tem seu principal pilar nas atuações.
O roteiro também não é empolgante. Segue aquela linha básica de qualquer arrasa-quarteirão de tragédia. Aliás, a estrutura do roteiro é idêntica à de Titanic, não por acaso do mesmo James Cameron. Começamos com 1 hora e meia de pura embromação ou de “chick flick”: pessoas entrando no navio ou pessoas chegando a Pandora; Jack e Rose, ou Sam e Mulherzinha Azul, se encontram, num primeiro momento ela o odeia, mas aos poucos eles convivem e se conhecem melhor, o amor vai nascendo e eles acabam ficando juntos – seja no meio da floresta encantada ou dentro de um carro da área de cargas; conhecemos os personagens cujas mortes vamos lamentar, bem como aqueles que precisamos odiar (Billy Zane / Sargento) e por aí vai.
*** SPOILERS – Não Ultrapasse ***
A partir daqui, os comentários revelam partes importantes do filme. Se ainda não viu, veja e volte depois (a menos que não se importe em saber o que acontece de antemão).
Quando o ritmo do filme começa a incomodar, vem a parte que supostamente agradará mais aos homens: o cinema-tragédia. O navio bate no iceberg; digo, os terráqueos vêm com os caminhões usados nas minas da Vale e destroem um pouquinho da floresta para pegar o mineral supervalioso (a jóia da Rose?).
Aí vem toda a destruição, com suas cenas inimagináveis: a Casa da Árvore é derrubada (o navio se parte), os Navis são dizimados (os passageiros se afogam), lamentamos a morte daqueles personagens lá do começo como a Sigourney Weaver e a Michelle Rodriguez (Fabrizio e Victor Weber) e claro, depois de muita explosão e lágrimas, o bem vence o mal. Ou você achou que seria diferente e ousado? Não, o roteiro é básico. E de tão semelhante a Titanic, não é que o personagem principal também morre no final? Ok, Jack Dawson não tinha uma Árvore das Almas para se converter definitivamente em seu avatar, mas podemos atribuir isso aos 200 anos que separam as duas histórias.
Então você pergunta se eu odiei o filme? Não. Lógico que não. Se roteiro e atuações não são empolgantes, resta a produção para salvar tudo e nisso o James Cameron é o “king of the world”. Cada imagem, cada explosão, cada vôo dos pássaros gigantescos, cada salto sobre a rede de troncos interligados, cada som ensurdecedor, cada anêmona de Eywa... tudo isso te transporta para um universo único e mágico em cenas muito bem executadas e minuciosamente trabalhadas. Claro que o efeito 3D é fundamental para aumentar o realismo e colocar o espectador praticamente dentro de Pandora. Quem ficou com dor de cabeça por causa dos óculos que me perdoe, mas em 2D este seria apenas mais um filme de ação.
O grande mérito de Avatar para mim foi sua mensagem de preservação da natureza. Similar aos filmes de tragédias ambientais – “O Dia Depois de Amanhã” ou “2012” – a mensagem que fica é que, seja na Terra ou em Pandora, os “homens humanos” destroem impiedosamente a natureza, com suas escavadeiras, espaçonaves e caminhões gigantescos sem o menor respeito às culturas locais, aos nativos e às árvores milenares, objetivando apenas a riqueza – através de um mineral valiosíssimo. É decepcionante o futuro imaginado em Avatar para o século 22: o homem não aprendeu nada com o esgotamento da Terra e partiu para causar a mesma destruição em Pandora – “o mundo de vocês não tem mais verde”. É possível traçar um paralelo com a chegada dos europeus às Américas, ou de uma empresa estrangeira a um país mais pobre, ou do homem branco aos redutos indígenas, ou mesmo – talvez force a barra – dos EUA ao Afeganistão, ou do BOPE à favela...
A idéia é clara: o homem em geral não busca entender a cultura local, interagir, conversar e respeitar. É mais fácil usar a força, conquistar pela superioridade do poderio bélico, sem medir as consequências. Esquece-se de que a natureza cobra o preço – seja através de ondas gigantes, explosões vulcânicas magnânimas, icebergs ou rinocerontes e pássaros desproporcionais. Mais cedo ou mais tarde.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
2009 / 2010
Uma boa passagem de ano a todos (os poucos) que ainda seguem esse blog constantemente desatualizado. Um 2010 de muitas realizações e muita saúde.
E para mim: que na próxima década eu retome minha produção literária, migrando do acúmulo para a produção de conhecimento. :-D
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Recorde
E é por essa teimosia que insisto em manter o blog aberto, apesar de ter chegado a um recorde - do qual não me orgulho - de 40 dias sem postar nada novo.
Durante esta quaresma, muita coisa boa aconteceu, mas "querido diário" - que já não tinha muito espaço aqui - virou "querido horário" e migrou para o Twitter.
Se você acompanha isso aqui, reparou que a coluna da esquerda está sempre atualizada, em detrimento da parte de centro-direita desta página.
Vontade de manter todos os espaços atualizados não me falta. Mas ultimamente posts rápidos com até 140 letras - enviados do celular ou nos intervalos das aulas do MBA - têm sido mais práticos.
Enquanto não retorno com força total - ou mesmo parcial - sugiro a leitura dos blogs listados aqui ao lado. O "Instante Posterior" do Bruno Medina está com um texto fantástico sobre escovas - que para mim tem um gostinho de saudade do meu trabalho anterior, quando surgiram as primeiras escovas agressivas, que instantaneamente fizeram a cabeça das minhas colegas de departamento. As histórias do "Dicas sobre Nada" sempre valem a pena. E ainda tem as fotos da Irena, sempre fantásticas, no blog com nome estranho, escrito em esloveno.
Claro, se você me ama muito, pode me seguir no twitter, porque lá meu problema é justamente não cruzar o limite do flooding.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Mad Men - 2a Temporada
Ah sim, tem spoilers para quem não viu esses episódios, mas quem se importa? Quase ninguém vê essa série mesmo...
2x10 e 2x11:
Com participação do Mr. Sheffield ("The Nanny"), um "golpe de estado" orquestrado pelo Paul Young, digo, Duck Phillips, se desenha, enquanto Peggy segue ganhando destaque profissional. Betty se reconhece na posição de separada e vai desabafar justamente com a divorciada que humilhou no começo da temporada. E no fim das contas, ela não traiu Don nem com o cara do ar condicionado, nem com o cara do cavalo, portanto Mad Men continua sendo a série em que nada acontece. Mas ainda assim ela ganha todos os prêmios graças à perfeita reconstituição dos anos 60, uma época em que o piloto apagava os avisos de "não fumar" e todos os passageiros acendiam seus cigarros.
Mas aí o Don termina o episódio marcando encontro com alguém e dizendo que se chama Dick Whitman e me deixa intrigado para o próximo episódio (eu disse intrigado, não exatamente ansioso).
2x12:
Don continua em sua viagem - ou devo dizer crise de meia idade - agora visitando a verdadeira e original Mrs. Draper, com quem ele conseguiu construir uma relação curiosa ao longo do tempo. Mais flashbacks mostrando a complexidade deste personagem e, no fim, uma ressurreição simbolizada pelo banho de mar.
Mas essa egotrip não me compra. Para mim, a personagem da série sempre foi e continua sendo Peggy Olson, que tem a missão de mostrar a dificuldade de uma mulher em ascender profissionalmente numa corporação dominada pelo machismo característico dos anos 60. Ainda não foi desta vez que Peggy revelou a Pete a história do bebê (a cena mais aguardada da temporada ficou mesmo para o finale). O crescimento de Peggy se mostra não apenas no culhão que ela teve para pedir a sala, mas também na ironia que ela já é capaz de fazer: "é, estou dormindo com Don".
Num episódio ainda dominado pela história da fusão (zzzzz...), a cena mais tocante foi Betty contando para a filha sobre a separação.
2x13 - Season Finale:
Ok, é fácil demais fazer um final de temporada excelente quando só se enrola durante 12 episódios e guarda-se toda a ação para o último, mas ainda assim... não vamos tirar o mérito.
Finalmente Betty deu o troco em Don e anunciou a gravidez, abrindo caminho para a reconciliação, agora que o placar está empatado.
Finalmente concluiu-se a fusão e Don deu seu showzinho, deixando o Paul Young em maus lençóis com o Mr. Sheffield. Eu no lugar do Don, faria o mesmo, ainda mais já tendo embolsado meio milhão de dólares numa época em que o carro do ano custava 6500. "Eu não tenho contrato" lá em casa foi seguida por um "iaaaaaaaaaaaaauuu".
Obviamente a cena do episódio foi dela: Peggy. Seguindo o conselho do padre e encontrando novamente a paz com Deus e consigo, Peggy aproveitou a confissão de Pete e mandou na lata: "You got me pregnant, I had your baby and I gave it away". Um trecho da cena chegou a aparecer no Emmy, mas naquela época (há 2 meses) não significava muito para mim, já que eu ainda estava na 1ª temporada e a Peggy nem estava gorda ainda.
Com todos esses desfechos, perdem um pouco de importância a caracterização da Guerra Fria, a relação dos EUA com Cuba, o discurso do Kennedy etc. Bom, para quem curte história norte-americana, ainda é legal, vai lá...
A reação do Pete fica para a 3ª temporada, já em exibição nos EUA desde agosto deste ano.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Esportes no Feriadão
Primeiro tópico: esportes.
Escrito no sábado:
Tem um pedacinho de Rio na cidade do meu pai. Metade da população reunida no bar, com camisas do Flamengo, pulando e quase quebrando tudo de tanta felicidade a cada pênalti que o Bruno pegava - e na hora do gol também. Flamengo no G4, é hora de secar Cruzeiro, Atlético MG (oops, tô em Minas, uai) e Inter, o que significa torcer para Botafogo e Fluminense. Para mim não é um problema, mas não deixa de ser uma ironia amarga para muitos.
Domingo de manhã:
1º GP de F1 nos Emirados Árabes. Construção imponente, show de luzes, meia corrida de dia, meia de noite... E sim, a estrutura montada foi a principal atração, porque o circuito não tem pontos de ultrapassagem e a corrida foi muito, mas muito morna. Aliás, foi monótona mesmo, ainda mais que desde o início Rubinho mostrou que nem adiantava tocer pelo vice-campeonato - bom, talvez desde o treino de sábado que eu não vi...
Domingo de noite:
Funcionou bastante bem a torcida contra: Palmeiras empatou e ficou a apenas 4; Botafogo fez sua parte contra o Inter; Flu fez sua parte contra o Cruzeiro. Só mesmo o Galo se deu bem, mas o Mengão se sustentou no G4!
Custei a descobrir todos os resultados, tive que fazer igual aos tempos de outrora e esperar os gols do Fantástico.
Em tempo:
Conta como esporte falar do salto em altura do Dinho Ouro Preto, que resolveu brincar de Steven Tyler e cair do palco? Não, né?
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Aí minha mente não tem outra opção senão lembrar do Lucky, que também uivava quando começou a ficar sozinho em casa e choramingava de felicidade, em meio a abanos de rabo, sempre que me via.
Aí minha mente não tem outra opção senão ir para aquele lugar melancólico do cérebro, lá naquele cantinho onde mora a saudade, o sentimento mais bonito e mais ingrato do mundo.