quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Comentários do Show

Tô atrasado, normal. Viu a tal pesquisa que confirma que carioca é tudo atrasado? 100% correta.

Não dá para falar que o show da Madonna é um show. É muito pouco chamar apenas de show.
Shows são as outras coisas que eu vi esse ano: Queen, Offspring, Skank, Vanessa da Mata e por aí vai. Madonna é uma coisa a parte, um espetáculo, um musical da Broadway em versão ampliada, sei lá, não sei definir. É algo mais.

Eu estava perto, muito perto. Não teria curtido o show de longe. Definitivamente foram os 300 reais mais bem gastos da vida. Ver as expressões dela, não precisar olhar para o telão nem uma vez (ok, uma), ver o tombo que muita gente questionou se tinha ocorrido ou não, viver aquela odisséia de 2 horas sob intensa chuva.... não tem preço. Foi foda demais.

A sequência inicial foi meio assim... "caramba, eu tô vendo a Madonna". Muito overwhelming. A chuva comendo solta, aquela emoção de início de show, a euforia de ver a rainha do pop ali ao alcance dos meus óculos, Candyshop e Beat Goes On passaram e eu nem percebi, queria tirar foto, filmar tudo, mas chovia demais. Teve um carro no palco, foi nessa hora?

Quando me dei conta, ela já estava na passarela, naquela extensão do palco, mais perto ainda de onde eu estava. O carinha com guarda-chuva na cola, secando a bunda dela descaradamente (não que ela se importe, mas foi engraçado), guitarra em punho e "Human Nature". Em seguida, "Vogue", quando decidi que minha máquina resistiria à chuva e que não dava para não levar para casa um registro daquele espetáculo além da minha memória duvidosa.

Tudo é muito grandioso, cada música tem sua marca registrada, nem que seja "aquela em que a Madonna ficou sozinha no palco, com violão e microfone". Já basta. Segunda parte dos comentários depois...

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