sábado, 27 de dezembro de 2008

Primeiras Resoluções de 2009

Uma coisa que eu aprendi a duras penas no fim deste ano é que as pessoas vão te desapontar mais cedo ou mais tarde. Situação normal de vida, acontece mesmo. Eu desaponto minha mãe todos os dias por exemplo.

Outra coisa que eu aprendi - não agora no fim do ano, mas frequentando umas reuniões em centros espíritas desde o ano passado - foi que devemos trabalhar nossa capacidade de perdoar. E é esse basicamente o teor da minha carta pro Ferno2009 que eu mencionei no post anterior. Quero praticar isso e aliás devo dizer que estou conseguindo, com pequenas recaídas de ressentimento, mas acho que estou num bom caminho.

Mas acho que deve haver um meio termo. Há pessoas que merecem ser perdoadas e pessoas que simplesmente merecem ser apagadas. Ok, talvez todas mereçam perdão, mas apenas algumas devem merecer o esforço para dar continuidade a um relacionamento (seja de amor, de amizade, whatever).

Vai lá, são 2 da manhã, estou entupido de pizza até o talo e não estou me expressando bem. O que eu quero dizer é que eu tenho amigos de verdade, que perdôo e perdoarei sempre, porque o convívio deles é importante demais para mim e eu posso passar por cima de uma merda ou outra, porque amanhã ou depois sou eu que vou fazer alguma merda. Já estão avisados. E há outros que a gente pode perdoar, pode até esquecer a merda que a pessoa fez, mas não há nenhuma necessidade de retomar o convívio com essa pessoa. Sacou?

E uma das minhas resoluções de 2009 é eliminar da minha vida gente que não serve para mim. A vida é muito complicada e curta para que a gente tenha que conviver com certos karmas.

Hoje recebi uma notícia que deixou uma amiga muito triste, mas, preciso confessar, me deixou muito feliz. Porque me deu a chance de botar em prática antecipadamente minha nova resolução: eu vou poder apagar um sujeito da minha vida! Um cara que não serve, que magoou e enganou muita gente, mas com quem eu tinha que conviver até anteontem por respeito a uma amizade especial. Agora acabou. Não preciso mais. O encosto se foi. Sim, eu o perdoei pelo mal que ele causou a ela, mas isso não significa que eu queria voltar a conviver com ele. Nunca quis, que isso fique bem claro! E agora não preciso mais. Amém!

Um comentário:

Debby disse...

Medoooooooooo desse negócio de perdoar! Uma vez na Igreja, um senhor chegou a mim e disse-me que eu precisava aprender a perdoar...porque quando a gente "mata" uma pessoa dentro de nós, acabamos por te-la apodrecendo dentro de nós também. Faz sentido o que ele me disse. Mas também faz sentido o "apagar" ou "deletar" do seu texto. Legal isso: shift+del para nem passar pela lixeira! Esses últimos dias de 2008 estava meio angustiada com isso. Mas ao ler o seu texto fiquei nas nuvens e me sinto menos perversa: yes! posso perdoar, mas tenho o direito de não querer compartilhar minhas conquistas com quem eu não me sinta à vontade...É isso! Bjks!